terça-feira, 10 de junho de 2008

Comparando alhos com bugalhos...

Quase que esta semana passa em branco também... Vários fatores têm atrasado os delitos, mas o principal é que não dá para postar qualquer coisa. Arrumar um assunto e fazer uma boa pesquisa toma tempo, este blog é feito com muito carinho e não pretendo fazer nas "coxas" só para dizer que fiz. Espero que vocês, comparsas (sejam os de sempre ou os ocasionais) gostem tanto deste espaço quanto eu. E, mãos a obra, vamos ao crime da semana.
Nascido nos céus, este jovem tem certeza que seu destino se encontra entre as nuvens. Mas esta certeza pode não se tornar realidade...
Esta simples premissa serve tanto para Matt Cruse quanto para Connor Brokehart. Dois jovens heróis que vivem grandes aventuras na era vitoriana, mas que nunca se encontraram nem nunca se encontrarão, os dois são frutos de da imaginação de dois autores diferentes. Eoin Colfer e Kenneth Opel partiram de idéias similares para criarem duas histórias completamente díspares.
Eu já conhecia o trabalho de Colfer do Artemis Fowl, então o que encontrei em Airman, a história de Connor, não foi uma surpresa, de diferente mesmo, apenas o tom mais sombrio e mais adulto, diferente de Artemis, Connor é um herói sofrido e melancólico, que reluta em assumir seu papel de redentor.
Em Airman, conhecemos a nação de Great Saltee, uma ilha na costa da Irlanda que, com a ascensão de um jovem rei, descobre as maravilhas da modernidade, Connor é filho do melhor amigo do rei, o chefe da guarda de honra, Declan Brokehart, e passa os seus dias brincando no castelo com a princesa Isabela, mas com o espírito de cientista que herdou da sua mãe, começa a estudar com o aeronauta francês, Vitor Vigny, velho amigo dos seus pais e do rei. O menino que nasceu a bordo de um balão, tem especial interesse por aeronáutica e junto com seu tutor sonham em serem os primeiros a voar em uma máquina mais pesada que o ar.
Mas as maravilhas modernas que o rei Nicholas trouxe para ilha não agradam a todos, Hugo Bonvilain, um dos mais influentes nomes do exército, não está nada satisfeito com a popularidade do rei e de suas ciências, e arma um plano para assassinar o rei, e de quebra estragar o futuro de Connor e seu pai. Vitor Vigny é morto quando tenta proteger o rei e acaba levando a culpa pelo assassinato, e Connor termina preso na ilha de Little Saltee, um presídio onde até hoje ninguém escapou. Apenas a sua inteligência e perseverança podem fazê-lo sobreviver para vingar seu amigo e salvar seus pais e sua princesa da sina que Hugo preparou para eles.
Se continuar a contar, termino por revelar o final da história, quem lê o Beco, sabe que não é a minha praia estragar o fim das minhas recomendações, então: leiam o livro!
Agora é hora de falar de Matt Cruse, personagem principal de Airborn, de Kenneth Opel. A primeira vez que ouvi falar de Airborn foi quando disseram que seria lançado um filme baseado no livro, descrição do enredo me chamou atenção e procurei saber mais sobre o livro. Terminei lendo o livro e gostei muito do que li. Aventura pura!
Matt Cruse trabalha no dirigível Aurora, luxuosa aeronave que cruza os céus de uma fictícia era vitoriana. Tudo seguia o seu rumo quando durante um turno de vigia, Matt observa um balão em trajetória de colisão com o Aurora, em uma arriscada operação de resgate o jovem consegue salvar o balão e seu ocupante, que, fraco pelo tempo a deriva no balão, termina por falecer na enfermaria do dirigível. No seu diário Matt encontra os rascunhos de uma bizarra criatura alada, meio morcego, meio pantera.
Na viagem seguinte, Matt descobre que a neta do balonista está a bordo do aurora, e quer provar que seu avô não estava louco e que as criaturas existem. Começa aí uma incrível aventura com piratas alados, seqüestros, acidentes. Novamente vou parando por aqui, fica a sugestão para vocês comprarem o livro, que não vão se arrepender. Para quem deseja saber mais, vale uma olhada no site do autor também: http://www.airborn.ca/
Se perguntarem qual dos dois eu recomendo, qual é melhor? É aquela velha história, estaria comparando alhos com bugalhos... a propósito, alguém já viu um bugalho?

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