quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Acho que não estamos mais no Kansas, Totó!

Para quem costuma receber o Beco por email já teve ter percebido que têm algumas novidades estruturais na área, agora o seu Gênio do Crime preferido tem um email próprio: becodocrime@terra.com.br, e aí, a direita, tem um espaço para quem está chegando agora se cadastrar e receber o seu próprio delito, os cúmplices da casa também podem deixar sua opinião e pedidos. Mas chega de auto-promoção e vamos ao que interessa, o post da semana é sobre uma estrada de tijolos dourados e sapatos de rubi.
O clássico O mágico de Oz, de L. Frank Baum, já teve inúmeras adaptações para o cinema e TV, até mesmo Renato Aragão já aprontou das suas no sertão com o Mágico de Oróz. A versão mais conhecida é aquela com os sapatinhos de rubi e Judy Garland no papel de Dorothy de 1939. Esta versão é considerada o filme mais assistido da história e a música “over the rainbow” foi eleita a melhor canção para filme de todos os tempo. Mas não é sobre esta versão que queria falar. O sci-fi channel lançou em 2007 uma nova visão do clássico, a minisérie Tin Man. Mesclando elementos clássicos e atuais, o canal conseguiu criar um excelente entretenimento. A mini se divide em três partes, mas já está nas locadoras a versão em DVD, já que ninguém se coçou para lançar isto na TV. É um pouco longa, com mais de 3 horas mas vale a pena!
As produções do Sci-Fi normalmente são muito bem cuidadas, com excelente efeitos especiais e Tin Man não foge a regra, com um visual arrebatador, a série foi um sucesso de crítica com inúmeras indicações ao Emmy na sua categoria.
E chega de blá, blá, vamos ao que interessa, a série mostra Dorothy Gale (Zoey Deschanel, a irmã de Emily que interpreta Temperance Brennan, na série Bones, mas isto é outra história), mais conhecida como DG com uma jovem aborrecida trabalhando como garçonete em buraco de beira de estrada no Kansas. Sua vida toma um novo rumo quando um tornado a leva de volta para a Outer Zone (OZ), como no original, uma feiticeira domina o local, a maléfica e bela Azkadellia (Kathleen Robertson) e cabe a DG libertar a terra. Nesta jornada, a jovem encontra os atualizados da obra de Baum, o espantalho sem cérebro é um meio andróide chamado Glitch (Alan Cumming, o noturno de X-men) que teve parte de sua memória apagada. O leão covarde é uma fera com poderes psíquicos chamado Raw (Raul Trujillo), com um esquisito misto de trapos e pelos. E a maior de todas as mudanças o Homem de lata (Tin Man), é um cowboy, Wyat Cain (Neal McDonough), ex-policial que é chamado de Tin man, por causa de sua insígnia. Juntos, este estranho grupo parte em busca do poderoso Mistic Man (Richard Dreyfuss), a versão do mago, o único que pode ajudá-los a vencer a feiticeira.













Neste longo caminho, DG vai descobrindo que o seu passado está mais unido com o de Askadellia do que ela imaginava. E que vai precisar de muito mais do que simples coragem para conseguir libertar OZ. E ainda encontra várias adaptações de personagens do filme de Judy Garland, (que é homenageada em um dado momento da série), o próprio Totó virou um transmorfo que ajuda o grupo de DG, os munchkins viraram os mobat, uma mistura de macacos com morcegos e a estrada de tijolos de ouro também está lá.
Como já disse, a série bem legal e para que gosta de ficção científica, imperdível. Não vou contar o fim, porque não é praxe aqui no Beco. Mas deixo aí o trailer, e o link para o site oficial: http://www.scifi.com/tinman/

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