Bom, fui apresentado a Lawrence Block pelo meu padrinho, ele mandou uma leva de livros para meu pai e “Um bilhete para o cemitério” estava no bolo. Meu pai leu primeiro e depois me passou o livro, com recomendação. A partir deste, tanto eu quanto ele começamos a procurar os novos do Block.
Lawrence Block, nascido em 24 de Junho de 1938, na cidade de Búfalo, no estado de Nova Iorque, é um dos mais famosos escritores norte-americanos de mistérios. Seus livros mais famosos são de duas séries, passadas em Nova York e têm como personagens principais o detetive particular Matthew Scudder, que luta contra o alcoolismo e o ladrão boa-praça, bibliófilo e livreiro nas horas vagas, Bernard Rhodenbarr (este não conheço, mas já está lista de próximas leituras). Block recebeu o título de “Grande Mestre” pela Mystery Writers of America em 1993, o mais prestigioso prêmio da área.
A criação mais famosa de Block, Matthew Scudder, foi apresentado no livro “The Sins of the Fathers” (“Os pecados dos Pais”, li recentemente, excelente pedida) como um ex-policial alcoólatra trabalhando como um detetive particular sem licença em Hell’s Kitchen. Originalmente publicados como brochuras, as primeiras novelas são intercambeáveis. As segunda e terceira publicações – “In the Midst of Death” (1976) e “Time to Murder and Create” – foram escritas na ordem oposta. O livro “Eight Million Ways to Die”, de 1982 (filmado em 1988 por Hal Ashby, sem muito sucesso nas bilheterias), quebra a tendência dos títulos anteriores, já que o livro acaba com Scudder se apresentando em uma reunião dos Alcoólicos Anônimos. Com a condição de ex-alcoólatra, presumia-se o fim da série, mas uma antiga promessa de Block a um editor amigo com um Scudder original, resultou em “By the Dawn’s Early Light”, uma história sobre os dias de bebedeira do personagem, mas narrado sobre a perspectiva de um alcoólatra recuperado. Block expandiu a série a partir disso com “When the Sacred Ginmill Closes” (“Quando nosso boteco fecha as portas”, muito bom também), que se mostrou um dos livros favoritos do autor e de seus fãs. A partir daí, as circunstâncias de Scudder jamais se mantém as mesmas; o livro “A Ticket for the Boneyard” ( “Um Bilhete para o Cemitério”, o primeiro que li e que levou aos outros, recomendo), de 1990, por exemplo, reúne o personagem com Elaine Mardell, uma prostituta dos seus dias de policial.
Uma leitura horripilante e que ao mesmo tempo retém seus leitores é o livro “A Dance at the Slaughterhouse” (“Um baile no matadouro”, é sobre este que queria falar, estou acabando de ler e não consigo largar o livro.) Scudder está mais cínico do que nunca, resistindo a cada página a tentação da bebida. Quando é contratado por o irmão de uma vítima de assassinato para investigar se o marido seria culpado ou não, nunca imaginou que uma série de coincidências o levaria a descobrir outros assassinatos em circunstâncias muito mais bizarras e violentas. Agora que estou acabando o livro achei um pouco forçado a maneira que todos os casos se encontram mas este tipo de situação passa batida pelo ritmo que Block imprime a história. A maioria dos personagens apresentados no livro são bem reais, em nenhum momento eu tive a sensação "pô, o que este cara está fazendo aqui?", não dá para falar muito com o risco de estragar a surpresa, o livro é muito bom e vale a leitura.
Lawrence Block, nascido em 24 de Junho de 1938, na cidade de Búfalo, no estado de Nova Iorque, é um dos mais famosos escritores norte-americanos de mistérios. Seus livros mais famosos são de duas séries, passadas em Nova York e têm como personagens principais o detetive particular Matthew Scudder, que luta contra o alcoolismo e o ladrão boa-praça, bibliófilo e livreiro nas horas vagas, Bernard Rhodenbarr (este não conheço, mas já está lista de próximas leituras). Block recebeu o título de “Grande Mestre” pela Mystery Writers of America em 1993, o mais prestigioso prêmio da área.
A criação mais famosa de Block, Matthew Scudder, foi apresentado no livro “The Sins of the Fathers” (“Os pecados dos Pais”, li recentemente, excelente pedida) como um ex-policial alcoólatra trabalhando como um detetive particular sem licença em Hell’s Kitchen. Originalmente publicados como brochuras, as primeiras novelas são intercambeáveis. As segunda e terceira publicações – “In the Midst of Death” (1976) e “Time to Murder and Create” – foram escritas na ordem oposta. O livro “Eight Million Ways to Die”, de 1982 (filmado em 1988 por Hal Ashby, sem muito sucesso nas bilheterias), quebra a tendência dos títulos anteriores, já que o livro acaba com Scudder se apresentando em uma reunião dos Alcoólicos Anônimos. Com a condição de ex-alcoólatra, presumia-se o fim da série, mas uma antiga promessa de Block a um editor amigo com um Scudder original, resultou em “By the Dawn’s Early Light”, uma história sobre os dias de bebedeira do personagem, mas narrado sobre a perspectiva de um alcoólatra recuperado. Block expandiu a série a partir disso com “When the Sacred Ginmill Closes” (“Quando nosso boteco fecha as portas”, muito bom também), que se mostrou um dos livros favoritos do autor e de seus fãs. A partir daí, as circunstâncias de Scudder jamais se mantém as mesmas; o livro “A Ticket for the Boneyard” ( “Um Bilhete para o Cemitério”, o primeiro que li e que levou aos outros, recomendo), de 1990, por exemplo, reúne o personagem com Elaine Mardell, uma prostituta dos seus dias de policial.
Uma leitura horripilante e que ao mesmo tempo retém seus leitores é o livro “A Dance at the Slaughterhouse” (“Um baile no matadouro”, é sobre este que queria falar, estou acabando de ler e não consigo largar o livro.) Scudder está mais cínico do que nunca, resistindo a cada página a tentação da bebida. Quando é contratado por o irmão de uma vítima de assassinato para investigar se o marido seria culpado ou não, nunca imaginou que uma série de coincidências o levaria a descobrir outros assassinatos em circunstâncias muito mais bizarras e violentas. Agora que estou acabando o livro achei um pouco forçado a maneira que todos os casos se encontram mas este tipo de situação passa batida pelo ritmo que Block imprime a história. A maioria dos personagens apresentados no livro são bem reais, em nenhum momento eu tive a sensação "pô, o que este cara está fazendo aqui?", não dá para falar muito com o risco de estragar a surpresa, o livro é muito bom e vale a leitura.
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