terça-feira, 28 de dezembro de 2010

All in!

Atenção meliantes e fãs do Beco! Novo delito no ar. E rápido vamos ao que interessa. Por mero acaso descobri esta série, nada que me chamasse a atenção a primeira vista, mas olhando com um pouco mais de cuidado descobri alguns pontos interessantes e resolvi assistir para ver do que se trata. Primeira temporada no pen drive e vamos a luta! Depois de metade do primeiro ano visto, posso dizer que a série muito legal! O nome? Castle! e do que se trata? ora, é para isto mesmo que estamos aqui!
A partir do momento que um serial killer usa as tramas dos seus livros como inspiração para seus crimes, o bem sucedido escritor de thrillers Richard Castle, primeiro é interrrogado como um suspeito, porém é inocentado. Curioso com o caso, consegue uma permissão do prefeito de Nova York para acompanhar e ajudar nas investigações. Com uma visão diferente dos policiais, o irriquieto escritor acaba por ajudar muito mais do que o esperado e de quebra desenvolve um interesse pela detetive chefe das investigações, Kate Beckett. O sucesso desta empreitada e o interesse na bela policial, levam Castle a solicitar permissão do prefeito (novamente) para continuar acompanhando o dia a dia dos policiais com a desculpa de fazer pesquisa para o novo livro que está escrevendo (situação que lembra o filme The hard way,1991, com Michael J. Fox e James Woods). Logo, o escritor consegue se tornar popular com os caras do departamento ao mesmo tempo que estabelece uma relação de amor e ódio com a policial Beckett. Com um pensamento fora dos padrões policiais convencional, anos de experiência em criar crimes e criminosos e contatos na alta sociedade de Manhattan, Castle prova ser um excelente aliado para os policiais. Mas ainda tem que continuar a sua vida normal, escrevendo seus romances - A série do personagem Dereck Storm, com 26 romances publicados e a nova série da detetive Nick Heat), criando a esperta filha adolescente (que mora com ele) e aturando a mãe, uma doida diva da broadway que também se aboletou no seu luxuoso apartamento.

Até agora um montão de clichê óbvios de séries policiais, então fica a pergunta, o que Castle tem que merece estar no Beco do Crime? Vamos a parte fácil da coisa, a série tem roteiros excelentes e personagens bem desenvolvidos. Richard Castle é interpretado por Nathan Fillion, conhecido por seu papel de Malcolm Reynolds, na série Firefly, de Joss Whedon. Cínico na medida exata, Fillion está ótimo no papel do escritor milionário que usa suas amizades e dinheiro para conseguir informações e recursos que os policiais comuns não conseguem. O episódio onde reclama do café ruim da delegacia e depois compra uma máquina de expresso é hilário (apesar de meio batido, já tinha visto a piada em outras séries policiais, mas a atuação de Fillion vale o ingresso.) Outro grande trunfo da série, é a detetive Kate Beckett, interpretada pela bela Stana Katic. A atriz consegue uma ótima química com Fillion, seu personagem apesar de fã dos livros de Castle, (a principio) não suporta o escritor, mas aos poucos passa a aceitar a ajuda e intromissão do "detetive", ao mesmo tempo que vai se abrindo ao charme cafajeste dele. E, em nenhum momento deixa passar a oportunidade de dar uma sacaneada em Castle: já o algemou a carros para que não contaminasse uma cena de crime, já o prendeu por levar evidências para casa...

Quando descobre que o personagem do próximo livro do escritor é baseada em nela, fica possessa e não aceita de jeito algum a homenagem, ainda mais quando descobre o nome: Nick Heat, nome de stripper segundo ela! Mas a série é lançada e ao longo das temporadas podemos acompanhar o sucesso dos livros (a título de curiosidade, Heat Wave, o primeiro título da série, foi lançado de verdade pela Harper Collins, estreando no 34º lugar na badalada lista de bestsellers do New York Times)
Mas o que realmente me conquistou, foi o jogo de pôquer do escritor. Nesta primeira temporada, Castle dividiu a mesa com alguns nomes pesados da literatura policial, como James Patterson (criador do detetive Alex Cross - vivido nas telas por Morgan Freeman), Stephen J. Cannell (criador de Esquadrão Classe A, Homem da máfia, Anjos da Lei entre outros) e Michael Connelly (criador de Harry Bosch e Terry Caleb). Ver estes monstros sagrados em situações corriqueiras é sempre muito legal, e jogo do grupo é divertissímo, com todos discutindo técnicas de escrita, e casos de seus personagens, quando descobrem que Castle pretende "matar" seu personagem principal as reações são as mais divertidas, Patterson chega a comentar: você acha que vou meter uma bala na cabeça de Alex Cross? No primeiro episódio, quando a polícia está sem idéias e não sabe como continuar as investigações, Castle, na mesa de jogo, conversa com seus parceiros sobre "um novo livro que está trabalhando" mas que chegou a um impasse que ele não consegue solucionar. A respostas dos outros autores, o leva a resolver os crimes. Com a morte de Cannell, em 2010, o jogo foi suspenso em respeito a memória do escritor e produtor, mas a vida segue, e já foi comentado que o jogo deve voltar logo, e um dos cotados para ocupar o lugar vago é ninguém menos que Stephen King! Aí, sim que não largo mais a série.



Para os fãs de séries, é uma ótima pedida, e confesso que no apagar das luzes, não esperava algo tão bom. (na verdade foram duas surpresas, Castle e Sherlock - que depois da virada eu volto a comentar), e para não perder o jeito, trailer e um promo da 2ª temporada aí embaixo,




quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Elementar meu caro, Noel

Vamos lá, último delito do ano, aqui no Beco do Crime, este está na ponta da língua (do mouse? Do dedo? Sei lá, acho que alguém tem que atualizar estes termos...) já tem um bom tempo.
E para começar, uma celeuma, o delito envolve o maior detetive da literatura, e sinto muito, apesar da minha adoração, não é o morcegão... desta vez, estou falando de mr. Sherlock Holmes, imortal criação de Sir Arthur Conan Doyle.
Conheci o detetive comprido e esquisitão ainda antes de fazer 15 anos. Meu avô sempre me encheu de livros, Jules Verne, Edgar Wallace e dentre eles, um dia veio uma edição de O cão dos Baskervilles. Na época, me lembro que ainda demorei um pouco para pegar o livro, não sei porquê... mas quando comecei, não consegui parar!
Com poucas páginas, já sabia que estava lendo um personagem que iria marcar minhas leituras. A partir daquele livro, os livros de detetives viraram uma febre, mas com um porém, não valia roubar. Ou seja, graças a Holmes e Watson, uma trama deveria ser objetiva e real (na medida do possível para ter um bom livro, é claro)... nada de absurdos ou soluções que ignoravam o que acontecia antes. (um bom exemplo disto é O Crime do Mosaico).
Depois de O cão dos Baskervilles, meu avô, a cada vez que me encontrava, ia completando a coleção, O signo dos quatro (todos os meus amigos leram este, não sei como o livro ainda está inteiro de tanto que rodou...), Um estudo em vermelho, O vale do terror, memórias de Sherlock Holmes, aventuras de Sherlock Holmes... a coleção (pelo menos esta que ganhei) tem nove livros e reúne todas as histórias de Conan Doyle para o personagem.
A primeira leitura de tudo foi meio caótica, sem me preocupar com nada, a medida que ia ganhando os livros eu ia lendo, só mais tarde eu percebi que existia uma ordem cronológica das histórias. As releituras já foram seguindo esta ordem, o que torna a obra muito mais interessante, já que desta forma é possível perceber outras informações que a princípio não eram importantes ou passavam despercebidas.
Antes de continuar, uma breve descrição do personagem para situar os desavisados: Sherlock Holmes é um personagem de ficção da literatura britânica criado pelo médico e escritor Sir Arthur Conan Doyle. Holmes é um investigador do final do século XIX e início do século XX. Surgiu no romance A Study in Scarlet (Um estudo em Vermelho) editado e publicado originalmente pela revista Beeton's Christmas Annual, em 1887.
Além do aspecto erudito, o detetive não demonstra muitos traços de sentimentalismo, preferindo o lado racional de ser. Mas, em inúmeras ocasiões, Dr. Watson diz que a "máscara gelada" de Holmes cai, dando mais humanidade ao personagem. Holmes apresenta alguns hábitos peculiares como a prática de artes marciais como boxe, esgrima de armas brancas e de bengala. Além disso, é um exímio violinista. Domina misteriosamente e incrivelmente uma vasta quantidade de assuntos do conhecimento humano, tais como Geografia, História, Química, Geologia, Línguas, etc. E este vasto conhecimento é sempre empregado na resolução de seus mistérios.
Fisicamente, Holmes era magro, vigoroso, com rosto agudo, nariz aquilino, olhos cinzentos penetrantes, ombros retos e um jeito sacudido de andar, segundo a descrição do próprio Watson, era uma figura marcante e diferente, capaz de se transformar através de vários disfarces.O seu grande inimigo, também dotado de extraordinárias faculdades intelectuais, é o professor Moriarty. Em 4 de maio de 1911, após uma luta feroz, Holmes e Moriarty desaparecem nas cataratas de Reichenbach, perto de Meiringen, na Suíça. Os protestos dos leitores foram tantos e de tal forma violentos, que Doyle foi obrigado a ressuscitar seu herói após esse verdadeiro assassinato.
Holmes acaba reaparecendo no conto "The Adventure of the Empty House", com a engenhosa explicação que somente Moriarty havia caído e como Holmes tinha outros perigosos inimigos, ele havia simulado sua morte para poder investigá-los melhor. Este é um bom exemplo do “roubar” que falei no começo do post, depois de matar o cara, Doyle conseguiu de maneira lógica, trazer o personagem de volta, sem desrespeitar a inteligência dos fãs, a volta do personagem não é automática, mas gradual, e durante várias histórias, o autor vai insinuando que Holmes poderia ter sobrevivido. (quem gosta de stephen King e leu Misery, sabe que o personagem principal passa por um problema semelhante). Holmes finalmente aposenta-se em Sussex por volta de 1939, onde cria abelhas.
Na obra de Conan Doyle, os personagens se envolvem em inúmeros crimes, e algumas altercações violentas. Mas este espírito aventuresco dos originais se perdeu um pouco pelas várias adaptações que muitas vezes se empenhavam nas descrições vitorianas e aspectos psicológicos e deixavam a ação em segundo plano.
Por isto quando li que Guy Ritchie dirigiria uma adaptação do personagem, e que pretendia focar na ação fiquei empolgado. Mas nem tudo que reluz é ouro, e agora mais polêmica, o filme do inglês não é um filme do Sherlock Holmes! Antes de mais nada, o personagem NUNCA poderia ser interpretado pelo Robert Downey ( acho ele um ótimo ator, mas não era o papel para ele), Holmes é alto, magro, meio desengonçado. Um pouco alienado das coisas triviais é verdade, mas nem perto do que foi retratado no filme! Quando assisti ao filme a sensação que tive era que estava vendo Tony Stark (neste caso, Downey era o cara mais que certo para o papel) que tinha viajado no tempo com um dos seus brinquedinhos... O filme é um filme de ação muito bem feito, mas baseado em uma obra que nem mesmo era do Doyle! Porra! Será que era pedir muito um roteiro em cima de O Cão dos Baskervilles? Muito dinheiro desperdiçado, muito confete para um filme que não era do personagem real... a sensação que tive era: fui enganado... uma pena, confesso que espera muito mais do filme e esperava um pouco mais de respeito por um personagem histórico da literatura mundial....
Algumas curiosidades sobre o personagem, John Lescroart escreveu dois livros com um personagem chamado Auguste Lupa que seria filho de Sherlock Holmes, e para confundir ainda mais, se tornaria Nero Wolfe, de Rex Stout... Holmes apareceu também em uma história do Batman, dando as caras no final da história e o Batman fica meio que sem ação, como um fã nerd...
E a frase do titulo, Elementar, meu caro Watson, nunca foi dita pelo personagem. Foi criada em uma das inúmeras adaptações que foram feitas em cima da obra de Conan Doyle...
Quem quiser uma versão atual de Holmes, pode assistir a série nova da BBC, o trailer está aí embaixo, o personagem atualizado para o ano 2000, é muito mais Conan Doyle que o Holmes de Guy Ritchie e Robert Downey!



Hohoho, um feliz natal para todos. Quem clicar nas capas pode comprar os livros (escolhi os dois que gosto mais).

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

hohoho, ainda não é natal, pô!

Amigos do Beco, tantos trabalhos, tantos projetos que o Beco ficou um pouco parado. Vi tantas coisas, li tantos livros que agora está difícil até escolher o que falar, o que comentar, o que criticar...
Vou tentar facilitar meu lado e o de vocês, e vou inventar o delito “powerpoint”. Vou falar um pouco de um monte de coisa, como uma apresentação do famigerado. Vou tentar fazer de maneira atrativa e organizar tudo de uma forma lógica (ou não... afinal, se ficar muito fácil nao tem graça). E, vamos ao que interessa:

Livros:

Os Crimes do mosaico – o livro de Giulio Leone traz o poeta italiano Dante Alighieri, no papel de um dos priores de florença, que se vê envolvido em uma trama de assassinatos e conspirações. O que me levou a ler o livro foi a obra de C.J. Samson narrando as aventuras do advogado corcunda Mathew Shardlake. Ao contrario dos livros de Sanson, O crime do mosaico deixa a desejar no principal atrativo, a caracterização histórica. Em nenhum momento consegui imaginar a Florença de Dante, o autor não se mostra capaz de realizar a viagem no tempo necessária para criar o clima de época. E neste ponto o livro perde muito... uma decepção, confesso que esperava mais.

Abraham Lincoln, vampire hunter – grande livro. Confesso que não conhecia nada da vida de Lincoln, e nunca imaginei que ele tivesse sido um caçador de vampiros (hehehe). O livro de Seth Grahame-Smith retrata a vida do ex-presidente americano da infância até seu assassinato (?), o autor mostra um grande talento na hora de mesclar os fatos reais com a ficção, muitas vezes usando um para justificar o outro. Fiquei preso nas páginas deste livros, não queria largar. mesmo. Ótima surpresa, mas para os fãs de terror e sangue, para quem gosta de vampiro fosforecente, sugiro outra coisa (os mais sensíveis, podem clicar aqui). E o final é surpreendente.

Os coletores – Livro que deu origem ao filme do mesmo nome, com Jude Law e Forest Whitaker. Eric Garcia, autor também de Matchstick Man (que virou o filme Os vigaristas), arrebenta com a história de um coletor de órgãos artificiais que após um ataque cardíaco recebe um coração mecânico e tem que fugir dos seu antigos empregadores. Muito legal! Escrito como um diário deste coletor azarado, o autor consegue prender a atenção a medida que vai revelando o que levou o personagem a esta situação. Gostei muito, fiquei curioso para ver o filme e para conhecer as outras obras do autor. O que nos leva a parte dois deste delito:

Filmes:

Anonymous Rex – Baseado no livro do Eric Garcia, aí de cima (grrrr, não consegui o livro...), o filme feito direto para o sci-fi channel, parte da premissa que os dinossauros não foram extintos, mas evoluíram junto aos humanos e vivem escondidos entre nós, disfarçados como gente comum. O personagem principal é Vincent Rubio, um t-rex que trabalha como detetive particular e tem que desvendar o assassinato do irmão da namorada do sócio, o filme é bem legal (com as devidas limitações de um telefilme, que fique claro), no elenco a gente encontra Sam Trammell, de True Blood e Daniel Baldwin, um dos irmãos (bem) menos famoso do Alec. Divertido, mas com restrições, já estou sabendo que aconteceram várias “adaptações” em relação ao livro.

Zombies Strippers – Já falei aqui no Beco deste filme, mas ainda não tinha conseguido assistir, agora já assisti. E, bom, para quem estiver curioso e quiser ver, uma recomendação: limpe a mente, prepare o espírito e divirta-se. É o filme perfeito para terça feira a noite. Sem compromisso, sem pretensões, e depois esqueça tudo que assistiu. E conta com a presença de Jenna Jameson e Robert Englund, o Freddy Kruger original, em um papel impagável como o proprietárido do bar onde a estória (?) se desenrola. filme b típico.

Dirty Harry – quem gostou do capitão Nascimento, vai adorar as histórias de Harry Calahan. Interpretado por Clint Eastwood, “Dirty” Harry Calahan é um policial violento e disposto a fazer qualquer coisa em busca da justiça! Sempre em conflito com um superior “bundão” muito mais preocupado em agradar as autoridades máximas de São Franciso do que em combater o crime, Harry resolve seus casos a bala, cada tiro, um corpo. O primeiro filme da série, Dirty Harry é um filmaço, e é onde a gente ouve pela primeira vez a frase: “Do I feel lucky? Well, do ya, punk?”. E “Go ahead, make my day”, do filme de 83 foi eleita a frase mais conhecida do cinema, ficando a frente de “I’ll be back” de Schwarzenneger em O Exterminador do Futuro. O legal de assistir a estes 5 filmes hoje é ver o velho Clint bem novo, diferente do que já estamos acostumados. Não importa o gênero, é para quem gosta de bons filmes!

Blind date – um aviso aos afobados, não é pornô! Um dos últimos filmes do gênio Blake Edwards, traz um Bruce Willis saindo da TV para o cinema no papel de Walter Davis, um pobre contador que tem sua vida virada de cabeça para baixo quando aceita levar Kim Basinger (ainda uma supermodelo e não atriz) para um jantar de negócios de sua empresa. Ótima comedia, a química de Willis e Basinger está perfeita, e o filme apesar de velho, ainda arranca boas gargalhadas.

Próximo passo, séries de TV:

Hawaii 5-0 – lembro de dormir ao lado do meu pai quando era moleque e ele assistia a esta série, tinha boas lembranças do pouco que não assisti (hehe), por isto fiquei curioso em ver a série nova. Tenho acompanhado semanalmente, e até agora não me arrependi, muito boa! Os episódios estão cheios de ação, são bem amarrados, o elenco está muito bem, com o Scott Caan dando um banho como o haole (quem não entender, pode procurar no google). Alem disto o visual do hawaii ajuda muito, sem falar na Grace Park. Por enquanto está valendo.

True Blood ­– já está na 4 temporada... e eu ainda estou para terminar a segunda... Estou indo devagar mesmo, curtindo aos poucos. Antes de começar a assistir, li o primeiro livro de Charlaine Harris, gostei, então resolvi arriscar. A série é bem legal, com a Anna Paquin desfilando de shortinho quase que o tempo inteiro. A primeira temporada acompanha o primeiro livro quase que inteiro com poucas adaptações, nada que quebre o ritmo ou que atrapalhe o desenrolar da história. A segunda está indo bem, apesar de já ter escutado que é a mais fraca.

The Walking dead – Seis episódios e um gosto de quero mais... excelente! Agora é segurar a ansiedade enquanto espero a próxima temporada. Zumbis muito bem feitos, um requinte visual apurado, uma das melhores séries que já vi (até agora). Durante esta espera vou me concentrar nos quadrinhos que ainda não li. O que nos leva ao próximo nível deste prosaico delito. Já escutei algumas pessoas reclamando do final da temporada, confesso que achei bem legal, não consigo imaginar o que eles queriam, todo mundo sentado, almoçando feliz, pô?

Quadrinhos:

Umbrella Academy – Tenho lido pouca coisa, mas posso destacar que ter um exemplar autografado pelo Gabriel Bá já é um grande plus. A série é bem interessantee descompromissada (mas não desleixada, há uma grande diferença). Criada e escrita por Gerard Way, da banda My Chemical Romance e desenhada pelo Gabriel, a série acompanha a história dos membros da Umbrella Academy, um grupo de jovens com poderes especiais. Mal tinham nascido, cada um desses super-heróis modernos foi levado para morar com o senhor Reginald Hargreeves (um alienígena que se passava por um famoso empresário), a fim de serem treinados para salvar o mundo de uma ameaça ainda não identificada. Muito louco! Foi uma das coisas legais que li neste período, sem falar nas capas de James Jean. Aguardo os outros volumes e Casanova.

Cowboys e Aliens – sou fã do Jon Fraveau, então quando vi que ele iria dirigir a adaptação, resolvi conferir o original antes. Confesso que me decepcionei, achei a idéia muito legal, mas a execução da coisa deixou a desejar... Os desenhos não são nada demais, e a história é toda truncada com saltos de tempo, bem fraquinha... e quando comparei a história com a sinopse do filme, notei que são duas coisas bem diferentes... fiquei até com a sensação de que li a história errada...

É galera, fico por aqui, espero ainda voltar antes do natal.