Bom, antes de mais nada, queria pedir desculpas a uma das minhas comparsas mais fiel, Miss Lewis, o link para o site dela estava errado! Já foi corrigido, me desculpe, Miss Lewis, prometo prestar mais atenção daqui em diante. E aos meus demais comparsas pela demora em cometer um novo delito.
E agora, vamos ao que interessa! A bola da vez é quadrinhos! Mais especificamente bons quadrinhos. Já reclamei aqui que não vejo nada de bom nas bancas há algum tempo (tirando algumas raras exceções), então fiz algumas excursões arqueológicas e achei algumas raridades, dentre elas, American Flagg de Howard Chaykin.
Já falei um pouco de Howard Chaykin quando comentei uma revista do Lanterna Verde, vou aproveitar para falar um pouco mais. Chaykin nasceu em 1950, em Newark, New Jersey. E começou sua carreira nos quadrinhos como assistente de outros grandes nomes como Gil Kane e Neal Adams. Em 1976, Howard foi convidado para ilustrar a adaptação em quadrinhos de Guerra nas Estrelas, Uma nova esperança que se mostrou um grande sucesso. Logo abandonou a Marvel e partiu para trabalhos mais adultos e controversos. E em 1983, lançou American Flagg, um incrível sucesso, onde Chaykin junta todas as suas idéias anteriores e interesses em um material único recheado de referências a cultura pop.
American Flagg chegou ao Brasil pela primeira vez através da editora Cedibra nos anos 80. Na contramão do mercado, a editora optou por lançar American Flagg em formato original, junto com outras três revistas, o preço era justo e qualidade da impressão boa, mas a aventura teve vida curta, as outras revistas foram canceladas logo no começo, American Flagg ainda durou um pouco mais, e teve mais algumas edições pela Abril logo depois.
A estória se passa no ano de 2031, e a premissa básica é a seguinte: após uma série de crises no ano de 1996, o governo dos Estados Unidos e as grandes corporações são forçados a mudar para Hammarskjold Center, em Marte (isto mesmo, outro planeta). Com a saída dos EUA do planeta, e o fim da União Soviética (entrou em colapso devido a inúmeras insurreições islâmicas) o domínio do mundo se divide entre a União Brasileira das Américas e a Liga Panafricana.
Entretanto o governo exilado, as megacorporações e uma colônia lunar da antiga União Soviética se juntam para formar a Plex, uma gigantesca união interplanetária entre corporações e governo para conduzir o comércio e a política norte-americana da sua nova capital em Marte.
Ambientando a série em grandes shoppings onde as pessoas moram, compram e trabalham, muitas vezes em condições sub-humanas, Chaykin faz uma crítica mordaz aos rumos que a sociedade estava tomando a época (e ainda hoje).
É em meio a este ambiente, que encontramos Reuben Flagg, astro de televisão convocado para servir como ranger (soldado/policial/xerife). Flagg, a principio, é um bobalhão, astro de TV, que pensa que ainda está nas telas e que tudo é uma grande aventura. Mas, a medida que a trama evolui, vai descobrindo que são grande as chances de ele estar do lado dos bandidos. As descobertas vão se avolumando e a partir de determinado momento ele tem que tomar uma decisão, e mostrar a que veio.
Entre os personagens principais da séries, destacam-se, além de Flagg, Raul, o gato, um gato caseiro laranja, inteligente e capaz de falar; Hilton "Hammerhead" Krieger, o superior de Flagg, corrupto até a alma, Amanda “Mandy” Krieger, filha de Hilton, trabalha como controladora de vôo no “plexporto” de Chigago e mais tarde se torna ajudante de Flagg.
TV’s piratas, mensagens subliminares, governos e policiais corruptos, muita violência, uma boa dose de sexo, transformaram American Flagg em um sucesso, até Howard Chaykin sair dos roteiros e desenhos. Com a saída do seu criador a série perdeu em qualidade e terminou cancelada pouco tempo depois.
Como disse antes, pouca coisa saiu aqui no Brasil, mas o que saiu era muito bom. Com Chaykin empolgado este material fez a alegria de quem queria sair da mesmice que se encontrava o mercado brasileiro na época. Os desenhos sujos de Chaykin eram uma benção para os brasileiros que começavam a ver que existiam mais coisa em quadrinhos além de Cebolinha e Mickey... Quem gosta de quadrinho pode (e deve) procurar este material por aí, já vi em sebos e barraquinhas, não é difícil de achar, basta ter um pouco de paciência.
Já falei um pouco de Howard Chaykin quando comentei uma revista do Lanterna Verde, vou aproveitar para falar um pouco mais. Chaykin nasceu em 1950, em Newark, New Jersey. E começou sua carreira nos quadrinhos como assistente de outros grandes nomes como Gil Kane e Neal Adams. Em 1976, Howard foi convidado para ilustrar a adaptação em quadrinhos de Guerra nas Estrelas, Uma nova esperança que se mostrou um grande sucesso. Logo abandonou a Marvel e partiu para trabalhos mais adultos e controversos. E em 1983, lançou American Flagg, um incrível sucesso, onde Chaykin junta todas as suas idéias anteriores e interesses em um material único recheado de referências a cultura pop.
American Flagg chegou ao Brasil pela primeira vez através da editora Cedibra nos anos 80. Na contramão do mercado, a editora optou por lançar American Flagg em formato original, junto com outras três revistas, o preço era justo e qualidade da impressão boa, mas a aventura teve vida curta, as outras revistas foram canceladas logo no começo, American Flagg ainda durou um pouco mais, e teve mais algumas edições pela Abril logo depois.
A estória se passa no ano de 2031, e a premissa básica é a seguinte: após uma série de crises no ano de 1996, o governo dos Estados Unidos e as grandes corporações são forçados a mudar para Hammarskjold Center, em Marte (isto mesmo, outro planeta). Com a saída dos EUA do planeta, e o fim da União Soviética (entrou em colapso devido a inúmeras insurreições islâmicas) o domínio do mundo se divide entre a União Brasileira das Américas e a Liga Panafricana.
Entretanto o governo exilado, as megacorporações e uma colônia lunar da antiga União Soviética se juntam para formar a Plex, uma gigantesca união interplanetária entre corporações e governo para conduzir o comércio e a política norte-americana da sua nova capital em Marte.
Ambientando a série em grandes shoppings onde as pessoas moram, compram e trabalham, muitas vezes em condições sub-humanas, Chaykin faz uma crítica mordaz aos rumos que a sociedade estava tomando a época (e ainda hoje).
É em meio a este ambiente, que encontramos Reuben Flagg, astro de televisão convocado para servir como ranger (soldado/policial/xerife). Flagg, a principio, é um bobalhão, astro de TV, que pensa que ainda está nas telas e que tudo é uma grande aventura. Mas, a medida que a trama evolui, vai descobrindo que são grande as chances de ele estar do lado dos bandidos. As descobertas vão se avolumando e a partir de determinado momento ele tem que tomar uma decisão, e mostrar a que veio.
Entre os personagens principais da séries, destacam-se, além de Flagg, Raul, o gato, um gato caseiro laranja, inteligente e capaz de falar; Hilton "Hammerhead" Krieger, o superior de Flagg, corrupto até a alma, Amanda “Mandy” Krieger, filha de Hilton, trabalha como controladora de vôo no “plexporto” de Chigago e mais tarde se torna ajudante de Flagg.
TV’s piratas, mensagens subliminares, governos e policiais corruptos, muita violência, uma boa dose de sexo, transformaram American Flagg em um sucesso, até Howard Chaykin sair dos roteiros e desenhos. Com a saída do seu criador a série perdeu em qualidade e terminou cancelada pouco tempo depois.
Como disse antes, pouca coisa saiu aqui no Brasil, mas o que saiu era muito bom. Com Chaykin empolgado este material fez a alegria de quem queria sair da mesmice que se encontrava o mercado brasileiro na época. Os desenhos sujos de Chaykin eram uma benção para os brasileiros que começavam a ver que existiam mais coisa em quadrinhos além de Cebolinha e Mickey... Quem gosta de quadrinho pode (e deve) procurar este material por aí, já vi em sebos e barraquinhas, não é difícil de achar, basta ter um pouco de paciência.
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