Ultimamente eu tenho vindo ao Beco só para falar bem e elogiar livros, filmes e séries. Pode parecer que eu gosto de tudo, mas não é bem assim, prefiro elogiar e animar os outros a ficar criticando, mas desta vez, não dá para deixar passar.
Quem me conhece sabe que sou um cara insistente, pode demorar mas eu vou até o fim, principalmente com livros.
Lembro de poucos livros que abandonei pelo caminho, um deles, Keraban, o cabeçudo, de Jules Verne, eu larguei duas vezes (para vocês verem como sou insistente), recentemente chutei um chamado Feed – Conexão Total, ficção científica ruinzinha que dói... A demora do post se deve principalmente por causa da insistência citada acima, eu tentei levar a leitura de um livro até o fim.
Dizem que é direito do leitor abandonar qualquer livro, a qualquer hora se não estiver lhe satisfazendo. Eu concordo em gênero, número e grau. Normalmente dou um prazo para o livro me pegar, umas 30 páginas, um assassinato, um seqüestro, um mistério que tenho que chegar ao fim para resolver, as vezes, até aturo um miolo chato para ver se o culpado é mesmo o mordomo. Agora quando eu leio, leio e nada acontece tem que ter muita paciência...
Neste caso, comecei cheio de esperança de encontrar um bom livro. Há pouco tempo tinha acabado de ler A Dália Negra (excelente livro, não consegui terminar de ver o filme, mas estava gostando muito também), um policial de James Ellroy, autor também de L.A., cidade proibida (ótimo filme, não li o livro). Com este pedigree, eu realmente esperava muito de 6 mil em espécie, mas dei com os burros n’água...
A trama é uma confusão só: Ellroy coloca Wayne Teadrow Junior em Dallas no dia do assassinato do presidente Kennedy com a missão de apagar um cafetão, mas as coisas não saem como o planejado, principalmente por causa da morte de JFK, e quando menos espera Wayne se vê envolvido em uma enorme conspiração com mafiosos, traficantes, mórmons, cubanos, Howard Hughes, Ku klux klan... parece uma zona, e é.
Cheguei a metade do livro antes de largar e a salada de personagens é tão grande que até agora não descobri quem está do lado de quem, mas o grande problema, para mim, é o estilo do autor. O livro é escrito como uma apresentação de powerpoint: Wayne chegou ao motel. Wayne abriu a porta do quarto. Wayne entrou no quarto. Talvez este estilo agrade aos outros, mas comigo não fez muito sucesso, levei a leitura o máximo possível mas a prateleira de novas leituras só ia aumentando, e quando achei uma edição de Crônicas marcianas de Ray Bradbury, que há tempos eu procurava, vi que era a hora de voltar com James Ellroy para a prateleira. Como diria o governador: Hasta la vista, baby...
Lembro de poucos livros que abandonei pelo caminho, um deles, Keraban, o cabeçudo, de Jules Verne, eu larguei duas vezes (para vocês verem como sou insistente), recentemente chutei um chamado Feed – Conexão Total, ficção científica ruinzinha que dói... A demora do post se deve principalmente por causa da insistência citada acima, eu tentei levar a leitura de um livro até o fim.
Dizem que é direito do leitor abandonar qualquer livro, a qualquer hora se não estiver lhe satisfazendo. Eu concordo em gênero, número e grau. Normalmente dou um prazo para o livro me pegar, umas 30 páginas, um assassinato, um seqüestro, um mistério que tenho que chegar ao fim para resolver, as vezes, até aturo um miolo chato para ver se o culpado é mesmo o mordomo. Agora quando eu leio, leio e nada acontece tem que ter muita paciência...
Neste caso, comecei cheio de esperança de encontrar um bom livro. Há pouco tempo tinha acabado de ler A Dália Negra (excelente livro, não consegui terminar de ver o filme, mas estava gostando muito também), um policial de James Ellroy, autor também de L.A., cidade proibida (ótimo filme, não li o livro). Com este pedigree, eu realmente esperava muito de 6 mil em espécie, mas dei com os burros n’água...
A trama é uma confusão só: Ellroy coloca Wayne Teadrow Junior em Dallas no dia do assassinato do presidente Kennedy com a missão de apagar um cafetão, mas as coisas não saem como o planejado, principalmente por causa da morte de JFK, e quando menos espera Wayne se vê envolvido em uma enorme conspiração com mafiosos, traficantes, mórmons, cubanos, Howard Hughes, Ku klux klan... parece uma zona, e é.
Cheguei a metade do livro antes de largar e a salada de personagens é tão grande que até agora não descobri quem está do lado de quem, mas o grande problema, para mim, é o estilo do autor. O livro é escrito como uma apresentação de powerpoint: Wayne chegou ao motel. Wayne abriu a porta do quarto. Wayne entrou no quarto. Talvez este estilo agrade aos outros, mas comigo não fez muito sucesso, levei a leitura o máximo possível mas a prateleira de novas leituras só ia aumentando, e quando achei uma edição de Crônicas marcianas de Ray Bradbury, que há tempos eu procurava, vi que era a hora de voltar com James Ellroy para a prateleira. Como diria o governador: Hasta la vista, baby...
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Aproveitando o post, algumas informações rápidas sobre velhos crimes, Zombie strippers teve data de lançamento confirmada no Brasil: 22 de outubro. Airman de Eoin Colfer vai mesmo virar filme. E Guillermo Del Toro não vai mais dirigir a nova versão de Tarzan, uma pena.
Um comentário:
Tenta ler "O imperador de Ocean Park"...
Bem eu fui até o fim, mas o livro me deu vários motivos para abandoná-lo. Mas eu matei ele (o livro) de raiva, fui até o final.
Mas é fraquinho. Você sabe de qual a editora o livro pertence.
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