Caiu na área é pênalti, o futebol é uma caixinha de surpresas, o importante são os três pontos. Todo jogador de futebol que se preze conhece estas frases, todo peladeiro e fã de futebol também. Aqui no Beco não é diferente, o futebol corre na veia. Mas e na Inglaterra? Será que os fãs são tão fanático quanto aqui em terra brasilis?
Segundo Nick Hornby, sim!
O inglês lançou seu primeiro livro em 1992, Fever Pitch (Ou Febre de Bola) e logo estava na lista dos mais vendidos. O livro, meio que autobiográfico, conta a história de um sujeito apaixonado pelo Arsenal (para quem não conhece, um time de futebol inglês). A história acompanha a vida do cara desde o divórcio dos pais, quando descobre o time, e o adota como uma figura paterna. Hornby é um grande escritor, e mais do que isto gosta de futebol, poucas vezes vi (se é que vi alguma vez) um livro que mostra o pensamento do torcedor do maneira tão íntima, a vida do sujeito é praticamente agendada em função dos jogos dos Gunners (apelido do time), quando tem que ir a um casamento ou qualquer outro tipo de evento no dia de jogo, fica com raiva e mau humorado (bom, e com toda a razão...), seu estado de espírito é sempre condizente com o posição do time na tabela ou com o resultado do último jogo. Em um fase de vacas magras do time londrino, sem títulos e perspectivas, o cara resolve acompanhar um time da terceira divisão, só para não deixar o futebol de lado, e passa a freqüentar jogos na manhã de sábado atrás das paróquias de igrejas, muitas vezes levando a namorada do momento junto. As grandes contratações são comentadas e comemoradas e as jogadas já estão sendo sonhadas antes mesmo de entrarem em campo. Os momentos marcantes da vida do personagem sempre estão associados a algum jogo, começo de namoro? Logo depois de Arsenal 2, Liverpool 0.
Li o livro há algum tempo, e sempre recomendo para meus amigos de pelada ou de estádio. O grande barato de Febre de Bola são os momentos no estádio, sem entrar em detalhes do jogo, Hornby descreve o que sente durante o jogo e as companhias, gente que só encontra quando vai ao estádio, sentando sempre no mesmo local. Quem vai a estádio de futebol sabe do que estou falando.
O sucesso de Nick Hornby aguçou os sentido de hollywood, e logo uma adaptação de Fever Pitch foi lançada, mas como todos em hollywood só pensam no próprio umbigo, várias licenças poéticas foram tomadas, a história vai para os Estados Unidos, o esporte vira baseball, e o livro vira mais uma comedia de amor água com açúcar. Se é para adaptar, que façam direito cacete! Até por que o livro já foi adaptado, em 1997 com roteiro do próprio Hornby e com Colin Firth no papel principal.
Com Fever Pitch, Nick hornby prova que o torcedor é o mesmo, seja em Highbury ou em São Januário, e o sentimento não pode parar!
O inglês lançou seu primeiro livro em 1992, Fever Pitch (Ou Febre de Bola) e logo estava na lista dos mais vendidos. O livro, meio que autobiográfico, conta a história de um sujeito apaixonado pelo Arsenal (para quem não conhece, um time de futebol inglês). A história acompanha a vida do cara desde o divórcio dos pais, quando descobre o time, e o adota como uma figura paterna. Hornby é um grande escritor, e mais do que isto gosta de futebol, poucas vezes vi (se é que vi alguma vez) um livro que mostra o pensamento do torcedor do maneira tão íntima, a vida do sujeito é praticamente agendada em função dos jogos dos Gunners (apelido do time), quando tem que ir a um casamento ou qualquer outro tipo de evento no dia de jogo, fica com raiva e mau humorado (bom, e com toda a razão...), seu estado de espírito é sempre condizente com o posição do time na tabela ou com o resultado do último jogo. Em um fase de vacas magras do time londrino, sem títulos e perspectivas, o cara resolve acompanhar um time da terceira divisão, só para não deixar o futebol de lado, e passa a freqüentar jogos na manhã de sábado atrás das paróquias de igrejas, muitas vezes levando a namorada do momento junto. As grandes contratações são comentadas e comemoradas e as jogadas já estão sendo sonhadas antes mesmo de entrarem em campo. Os momentos marcantes da vida do personagem sempre estão associados a algum jogo, começo de namoro? Logo depois de Arsenal 2, Liverpool 0.
Li o livro há algum tempo, e sempre recomendo para meus amigos de pelada ou de estádio. O grande barato de Febre de Bola são os momentos no estádio, sem entrar em detalhes do jogo, Hornby descreve o que sente durante o jogo e as companhias, gente que só encontra quando vai ao estádio, sentando sempre no mesmo local. Quem vai a estádio de futebol sabe do que estou falando.
O sucesso de Nick Hornby aguçou os sentido de hollywood, e logo uma adaptação de Fever Pitch foi lançada, mas como todos em hollywood só pensam no próprio umbigo, várias licenças poéticas foram tomadas, a história vai para os Estados Unidos, o esporte vira baseball, e o livro vira mais uma comedia de amor água com açúcar. Se é para adaptar, que façam direito cacete! Até por que o livro já foi adaptado, em 1997 com roteiro do próprio Hornby e com Colin Firth no papel principal.
Com Fever Pitch, Nick hornby prova que o torcedor é o mesmo, seja em Highbury ou em São Januário, e o sentimento não pode parar!
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