quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

hohoho, ainda não é natal, pô!

Amigos do Beco, tantos trabalhos, tantos projetos que o Beco ficou um pouco parado. Vi tantas coisas, li tantos livros que agora está difícil até escolher o que falar, o que comentar, o que criticar...
Vou tentar facilitar meu lado e o de vocês, e vou inventar o delito “powerpoint”. Vou falar um pouco de um monte de coisa, como uma apresentação do famigerado. Vou tentar fazer de maneira atrativa e organizar tudo de uma forma lógica (ou não... afinal, se ficar muito fácil nao tem graça). E, vamos ao que interessa:

Livros:

Os Crimes do mosaico – o livro de Giulio Leone traz o poeta italiano Dante Alighieri, no papel de um dos priores de florença, que se vê envolvido em uma trama de assassinatos e conspirações. O que me levou a ler o livro foi a obra de C.J. Samson narrando as aventuras do advogado corcunda Mathew Shardlake. Ao contrario dos livros de Sanson, O crime do mosaico deixa a desejar no principal atrativo, a caracterização histórica. Em nenhum momento consegui imaginar a Florença de Dante, o autor não se mostra capaz de realizar a viagem no tempo necessária para criar o clima de época. E neste ponto o livro perde muito... uma decepção, confesso que esperava mais.

Abraham Lincoln, vampire hunter – grande livro. Confesso que não conhecia nada da vida de Lincoln, e nunca imaginei que ele tivesse sido um caçador de vampiros (hehehe). O livro de Seth Grahame-Smith retrata a vida do ex-presidente americano da infância até seu assassinato (?), o autor mostra um grande talento na hora de mesclar os fatos reais com a ficção, muitas vezes usando um para justificar o outro. Fiquei preso nas páginas deste livros, não queria largar. mesmo. Ótima surpresa, mas para os fãs de terror e sangue, para quem gosta de vampiro fosforecente, sugiro outra coisa (os mais sensíveis, podem clicar aqui). E o final é surpreendente.

Os coletores – Livro que deu origem ao filme do mesmo nome, com Jude Law e Forest Whitaker. Eric Garcia, autor também de Matchstick Man (que virou o filme Os vigaristas), arrebenta com a história de um coletor de órgãos artificiais que após um ataque cardíaco recebe um coração mecânico e tem que fugir dos seu antigos empregadores. Muito legal! Escrito como um diário deste coletor azarado, o autor consegue prender a atenção a medida que vai revelando o que levou o personagem a esta situação. Gostei muito, fiquei curioso para ver o filme e para conhecer as outras obras do autor. O que nos leva a parte dois deste delito:

Filmes:

Anonymous Rex – Baseado no livro do Eric Garcia, aí de cima (grrrr, não consegui o livro...), o filme feito direto para o sci-fi channel, parte da premissa que os dinossauros não foram extintos, mas evoluíram junto aos humanos e vivem escondidos entre nós, disfarçados como gente comum. O personagem principal é Vincent Rubio, um t-rex que trabalha como detetive particular e tem que desvendar o assassinato do irmão da namorada do sócio, o filme é bem legal (com as devidas limitações de um telefilme, que fique claro), no elenco a gente encontra Sam Trammell, de True Blood e Daniel Baldwin, um dos irmãos (bem) menos famoso do Alec. Divertido, mas com restrições, já estou sabendo que aconteceram várias “adaptações” em relação ao livro.

Zombies Strippers – Já falei aqui no Beco deste filme, mas ainda não tinha conseguido assistir, agora já assisti. E, bom, para quem estiver curioso e quiser ver, uma recomendação: limpe a mente, prepare o espírito e divirta-se. É o filme perfeito para terça feira a noite. Sem compromisso, sem pretensões, e depois esqueça tudo que assistiu. E conta com a presença de Jenna Jameson e Robert Englund, o Freddy Kruger original, em um papel impagável como o proprietárido do bar onde a estória (?) se desenrola. filme b típico.

Dirty Harry – quem gostou do capitão Nascimento, vai adorar as histórias de Harry Calahan. Interpretado por Clint Eastwood, “Dirty” Harry Calahan é um policial violento e disposto a fazer qualquer coisa em busca da justiça! Sempre em conflito com um superior “bundão” muito mais preocupado em agradar as autoridades máximas de São Franciso do que em combater o crime, Harry resolve seus casos a bala, cada tiro, um corpo. O primeiro filme da série, Dirty Harry é um filmaço, e é onde a gente ouve pela primeira vez a frase: “Do I feel lucky? Well, do ya, punk?”. E “Go ahead, make my day”, do filme de 83 foi eleita a frase mais conhecida do cinema, ficando a frente de “I’ll be back” de Schwarzenneger em O Exterminador do Futuro. O legal de assistir a estes 5 filmes hoje é ver o velho Clint bem novo, diferente do que já estamos acostumados. Não importa o gênero, é para quem gosta de bons filmes!

Blind date – um aviso aos afobados, não é pornô! Um dos últimos filmes do gênio Blake Edwards, traz um Bruce Willis saindo da TV para o cinema no papel de Walter Davis, um pobre contador que tem sua vida virada de cabeça para baixo quando aceita levar Kim Basinger (ainda uma supermodelo e não atriz) para um jantar de negócios de sua empresa. Ótima comedia, a química de Willis e Basinger está perfeita, e o filme apesar de velho, ainda arranca boas gargalhadas.

Próximo passo, séries de TV:

Hawaii 5-0 – lembro de dormir ao lado do meu pai quando era moleque e ele assistia a esta série, tinha boas lembranças do pouco que não assisti (hehe), por isto fiquei curioso em ver a série nova. Tenho acompanhado semanalmente, e até agora não me arrependi, muito boa! Os episódios estão cheios de ação, são bem amarrados, o elenco está muito bem, com o Scott Caan dando um banho como o haole (quem não entender, pode procurar no google). Alem disto o visual do hawaii ajuda muito, sem falar na Grace Park. Por enquanto está valendo.

True Blood ­– já está na 4 temporada... e eu ainda estou para terminar a segunda... Estou indo devagar mesmo, curtindo aos poucos. Antes de começar a assistir, li o primeiro livro de Charlaine Harris, gostei, então resolvi arriscar. A série é bem legal, com a Anna Paquin desfilando de shortinho quase que o tempo inteiro. A primeira temporada acompanha o primeiro livro quase que inteiro com poucas adaptações, nada que quebre o ritmo ou que atrapalhe o desenrolar da história. A segunda está indo bem, apesar de já ter escutado que é a mais fraca.

The Walking dead – Seis episódios e um gosto de quero mais... excelente! Agora é segurar a ansiedade enquanto espero a próxima temporada. Zumbis muito bem feitos, um requinte visual apurado, uma das melhores séries que já vi (até agora). Durante esta espera vou me concentrar nos quadrinhos que ainda não li. O que nos leva ao próximo nível deste prosaico delito. Já escutei algumas pessoas reclamando do final da temporada, confesso que achei bem legal, não consigo imaginar o que eles queriam, todo mundo sentado, almoçando feliz, pô?

Quadrinhos:

Umbrella Academy – Tenho lido pouca coisa, mas posso destacar que ter um exemplar autografado pelo Gabriel Bá já é um grande plus. A série é bem interessantee descompromissada (mas não desleixada, há uma grande diferença). Criada e escrita por Gerard Way, da banda My Chemical Romance e desenhada pelo Gabriel, a série acompanha a história dos membros da Umbrella Academy, um grupo de jovens com poderes especiais. Mal tinham nascido, cada um desses super-heróis modernos foi levado para morar com o senhor Reginald Hargreeves (um alienígena que se passava por um famoso empresário), a fim de serem treinados para salvar o mundo de uma ameaça ainda não identificada. Muito louco! Foi uma das coisas legais que li neste período, sem falar nas capas de James Jean. Aguardo os outros volumes e Casanova.

Cowboys e Aliens – sou fã do Jon Fraveau, então quando vi que ele iria dirigir a adaptação, resolvi conferir o original antes. Confesso que me decepcionei, achei a idéia muito legal, mas a execução da coisa deixou a desejar... Os desenhos não são nada demais, e a história é toda truncada com saltos de tempo, bem fraquinha... e quando comparei a história com a sinopse do filme, notei que são duas coisas bem diferentes... fiquei até com a sensação de que li a história errada...

É galera, fico por aqui, espero ainda voltar antes do natal.

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